Apesar do anseio pelo retorno presencial, maioria prefere regime híbrido.

Novos modelos de trabalho na pandemia

As maiores empregadoras do Brasil migraram metade de seu quadro de funcionários para o modelo híbrido ou remoto desde o início da pandemia, em março de 2020.

Hoje, o regime totalmente presencial ainda é realidade em 62% das empresas, enquanto 18% adotaram o trabalho híbrido e apenas 8% operam de forma totalmente remota.

Flexibilidade como diretriz

Grandes empresas lançam mão de três modelos de jornada:

  • Presencial, para os empregados cujas funções demandem sua presença.

  • Híbrido, para as equipes do administrativo.

  • Flexível, que permite mais autonomia.

O que os colaboradores preferem?

As pesquisas de opinião não são unânimes quanto à preferência dos profissionais.

Uma pesquisa da Opinion Box mostrou que 31% das pessoas escolheriam o trabalho totalmente presencial, enquanto a pesquisa da WeWork constatou que apenas 8% da força de trabalho faria a mesma escolha. Já um estudo da Harvard revelou que 67% dos trabalhadores querem o modelo home office integral ou híbrido.

 

 

Produtividade e comunicação

Os defensores do modelo presencial têm como argumento a melhora na produtividade e na comunicação.

  • 27% sentem-se mais produtivos no escritório.

  • 26% optam pelo presencial para melhorar a comunicação.

  • 25% escolhem o presencial, porque permite a interação social.

E como fica a rotina?

Onde o trabalho é híbrido, em sua maioria, o colaborador tem uma rotina flexível: cerca de 35% das pessoas não têm uma agenda definida de dias em casa e dias no escritório. 

Por outro lado, em grande parte das empresas que já adotam esquemas híbridos, existe rodízio entre as equipes, para dias de trabalho remoto e dias no escritório.

Fontes: Seu Dinheiro, Época Negócios, G1, “Futuro do Trabalho 2022”, Folha de S.Paulo.